21 janeiro, 2015

Dove incentiva meninas a amarem seus cachos

Seguindo a linha da valorização da real beleza das mulheres, a Dove em sua recente campanha "Love your curls" (Ame seus cachos) criada pela agência Ogilvy & Mather Paris mostra através de uma pesquisa feita pela companhia que apenas 4 de cada 10 meninas estão realmente satisfeitas com seus cabelos cacheados.



Através de um apelo emocional, o vídeo destaca alguns depoimentos de meninas pequenas retratando como elas se sentem com seus cabelos cacheados. Porém, o que fica bastante perceptível é que nenhuma delas está feliz com seus cachos, pois todas elas sonham com cabelos lisos. Partindo do pressuposto que as crianças aprendem através do exemplo, a marca resolveu mostrar a importância das mães, amigos e familiares se mostrem felizes com o que têm, mas sem fazer qualquer restrição aos padrões de beleza impostos pela sociedade para que as crianças também se sintam satisfeitas com as suas aparências.

O objetivo é mostrar que toda mulher tem a oportunidade de fazer a diferença na vida de uma menina, além de ter também um impacto de forma positiva em sua autoconfiança. Ao final, a campanha destaca a mensagem: "O melhor jeito de mudar como elas se sentem sobre os cachos é mostrar como você se sente sobre os seus" através de várias mulheres cantando o refrão "We all love our curls" (Nós todos amamos nossos cachos, em português).



Nota: O que você achou do vídeo?

2 comentários:

  1. Nem você nem ninguém é OBRIGADA a gostar do seu cabelo, ou ao menos do estilo dele em um determinado momento. Só porque é natural não quer dizer que seja bonito. Pra isso existem chapinhas e inúmeros outros apetrechos para alisar ou cachear, conforme seu gosto, humor ou estilo. A campanha visa vender um produto, criar um mercado. Não caiam nessa baboseira politicamente correta.

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  2. Realmente ninguém é obrigado a gostar o próprio cabelo, mas pode ser compelido pela ideologia racista, que sempre colocou a beleza negra em segundo plano. Ninguém é obrigado a apreciar a beleza de um cabelo carapinha, mas tem de aceitar que uma mulher negra use o cabelo solto ao invés de tentar impor um padrão branco de estética.

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