02 novembro, 2015

Os 100 anos de evolução da beleza brasileira

A produtora norte-americana Cut resolveu criar uma série chamada "100 anos de beleza" que retrata as diversas mudanças nos padrões estéticos de diversos países como Alemanha, Rússia, Itália, Estados Unidos, Índia, Coréia, México, Irã e Filipinas. E para representar o Brasil, a escolhida foi a modelo Cintia Dicker.



No entanto, a modelo brasileira acabou dividindo opiniões, já que a maioria da população é miscigenada e não ruiva e de olhos azuis como é mostrado no vídeo. Se formos seguir essa linha de raciocínio ao pé da letra, logo iríamos ter que retratar o país apenas sendo representante do futebol, por exemplo, pois se colocarmos outra modalidade como a natação, por exemplo, já não iria ficar tão fiel? O interessante é que em nenhum momento o vídeo diz ser favorável ou contra algum determinado estereótipo. Aliás, talvez devêssemos estar abertos, ter tolerância e evitar levar tudo para o lado do politicamente correto como de costume. Ora, é bom discutir para formar uma opinião, mas querer impor a sua acima das outras como uma afirmação ao invés de simplesmente questionar é a prova que falta muito que aprender ainda.

Apesar das divergências entre brancas ou negras, todas são brasileiras e podem muito bem representar o nosso país. No making-of sobre a escolha da modelo no vídeo, o pesquisador Chris Chan diz que: "Nenhuma modelo poderia encapsular a tremenda diversidade no Brasil ao longo da história. Cintia é uma modelo do sul do Brasil e ela pode não se parecer com o estereótipo de beleza brasileira que nós temos nos Estados Unidos. O Brasil é uma sociedade multiracial complexa e é famoso por ter mulheres bonitas".



Nota: O que você achou do vídeo?

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