31 outubro, 2018

Tenha cuidado com os filtros-bolha na internet

Até que ponto as informações encontradas na internet são as informações que nós precisamos saber? Será que nós apenas conseguimos ver aquilo que "eles" querem que nós enxergamos? Será que estamos isolados em uma bolha de informações? Na palestra de Eli Pariser, ele argumenta fortemente sobre esse cenário.


Ora, quem decide o que é mais ou menos importante e o que não é? Na internet, as forças invisíveis do cotidiano (no caso, os algoritmos) estão por toda parte. À medida em que empresas da web se esforçam para fornecer serviços sob medida para nossos gostos pessoais (incluindo notícias e resultados de pesquisa), acontece uma perigosa e não intencional conseqüência: caímos na cilada dos "filtros-bolha".

Deste modo, esses filtros personalizados podem comprometer o equilíbrio. E, ao invés de consumir uma dieta balanceada de informação, você pode acabar rodeado por "junk food", uma expressão pejorativa para alimentos com alto teor calórico (no caso, informações sem valores) e isso pode se tornar um perigo. Sem perceber, passamos por esta situação todos os dias e estamos cada vez mais isolados em uma rede de uma só pessoa. Em consequência disso, não somos expostos à informações que poderiam expandir a nossa visão de mundo.

As redes sociais, por exemplo, parecem espaços democráticos para troca de ideias. Porém, elas passam para os usuários uma ideia distorcida da realidade. Na palestra do Eli Pariser realizada no TED em 2011, ele nos mostra que definitivamente isso é ruim para nós e para a democracia, até porque precisamos que ela conecte a todos nós (sem que seja feito qualquer tipo de seleção previamente), introduza novas ideias e pessoas, além de apresentar diferentes perspectivas. Aproveite para também ativar a opção da legenda em português que está disponível no vídeo abaixo.



Nota: O que você achou do vídeo?

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