A gigante JBS, a maior processadora de carnes do mundo, provou do seu próprio veneno. Reconhecida pela premiada estratégia de marketing que usou milhões e celebridades para se firmar como marca e aumentar preços, a empresa, responsável pelas marcas da Friboi e Seara, se viu acuada por uma campanha virtual.
Neste sentido, com o intuito de chamar a atenção da companhia, os funcionários da Contac (Confederação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação) tiveram uma ideia ousada, trocaram o mote do comercial original chamado "Carne confiável tem nome", da Friboi, estrelado pelo ator Tony Ramos para "Exploração de trabalhador tem nome" para pressionar por benefícios e a empresa teve de ceder. Nele, o açougueiro pergunta para uma cliente se ela gostaria realmente de comprar a carne e ainda cita gastos da companhia com financiamento de campanhas eleitorais. Ao final, a consumidora que parece insatisfeita decide então não comprar o produto.
O fato é que após esse vídeo ser publicado na internet acabou chamando a atenção da companhia que, por sua vez, reagiu e três meses depois de a esquete ser divulgada nas redes sociais. Após isso, a JBS se reuniu com entidades que representam trabalhadores e decidiu atender uma de suas principais reivindicações, a de reduzir o valor do plano de saúde de 111 reais para 45 reais ao mês. De acordo com Siderlei Silva de Oliveira, presidente da empresa, o vídeo foi na verdade a última cartada após alguns meses de tentativa de estabelecer qualquer tipo de diálogo. Segundo ele, a estratégia é pouco usada devido ao potencial viral e ao dano que ele pode causar à companhia no cenário nacional e internacional.
Em nota, a JBS afirma que "mantém uma agenda de reuniões com os sindicatos dos municípios onde atua e que a negociação com a CONTAC e com outras federações foi um passo seguintes às conversas com a base dos trabalhadores. A empresa afirmou que não houve uma formalização de um acordo nacional, mas um ajuste de consenso entre todas as partes".
Em nota, a JBS afirma que "mantém uma agenda de reuniões com os sindicatos dos municípios onde atua e que a negociação com a CONTAC e com outras federações foi um passo seguintes às conversas com a base dos trabalhadores. A empresa afirmou que não houve uma formalização de um acordo nacional, mas um ajuste de consenso entre todas as partes".
(Com informações do El País)
Essa porra dessa CUT, era a que erguia a bandeira do PT, no início da década de 90, na campanha do Lula... Tudo safado, politiqueiro!!!
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