De fato, os agrotóxicos não fazem bem para ninguém, porém, o Brasil ainda é o país do mundo que mais os consome. Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências sobre o uso de agrotóxicos no documentário "O veneno está na mesa", o diretor Sílvio Tendler apresenta o seu segundo filme da série.
Sobre uma nova perspectiva, o documentário "O veneno está na mesa 2" atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual, fazendo um alerta sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura brasileira, além de mostrar suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.
O documentário foi criado para mostrar de forma bem clara e objetiva de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica? O outro alerta à população mostra como estamos nos alimentando mal e perigosamente por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio. O perigo se estende aos trabalhadores rurais que são os quem manipulam os venenos, os animais, além de destruir a terra, poluir o ar e a água.
No embate destes interesses entre o o agronegócio e a saúde pública, logo temos a saúde sacrificada. Quando se fala em combate às pragas, devemos saber que a praga é o próprio veneno. O estudo mostra que pelo menos cerca de 130 empresas fabricam agrotóxicos no Brasil, sendo que seis delas (Basf, The Dow Chemical, Bayer, Syngenta, DuPoint e Monsanto) representam 68% do mercado.
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