Em 2009, nasceu uma nova ideia que mudou a forma como milhões de pessoas se deslocam. O serviço de viagens compartilhadas Uber, entrou em cena. Atualmente, é uma das marcas mais conhecidas do mundo. Apesar da sua popularidade, a empresa continua apresentando um prejuízo de 1,2 bilhão de dólares.
Apesar do investimento e há 10 anos neste mercado, nenhum dos investidores teve um retorno financeiro real, isso porque não é nada rentável. Na busca pelo domínio, Richard Jacobs (ex-analista de segurança da Uber) diz que a empresa criou um conjunto de ferramentas de softwares e técnicas secretas por pessoas que tinham estado na CIA e FBI em uma sede central de estratégia global conhecida como Divisão de Operações de Ameaças em São Francisco para lutar contra reguladores e adversários, que incluem táxis, outros rivais e até mesmo autoridades governamentais.
Uma das ferramentas secretas da Uber batizada coincidentemente de "Hell" era de um software criado para forçar a concorrência (no caso, o Lyft, nos EUA) a ir à falência, roubando os seus condutores para obter vantagem comercial. Outra ferramenta chamada "Ripley" eliminava à distância os dados da empresa nos discos rígidos, caso fosse solicitado alguma investigação do governo ou até mesmo um rival de outro país. A terceira ferramenta era um programa espião chamado "Greyball" feita para enganar os reguladores enquanto a empresa tentava entrar no mercado australiano, ou seja, a Uber podia ligar os smartphones das outras pessoas para lhes apresentar uma versão diferente da aplicação.
A quarta ferramenta intitulada "Surfcam" era usada para recolher informação dos condutores a empresas rivais. O curioso disso é ver a expressão da diretora da Uber Austrália ao ser questionada sobre o uso dessas ferramentas. Para a professora adjunta, Sarah Kaine, diz que não tratar os condutores como funcionários é essencial para o lucro da Uber. Confira o documentário completo na íntegra no vídeo abaixo.
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