O Google é conhecido por ser um dos melhores lugares para trabalhar. Porém, para os muitos moderadores de conteúdo que trabalham no Google e no YouTube, o trabalho é bem traumático. E mesmo as melhores condições de trabalho não compensam o fato de muitos moderadores sofrerem consequências psicológicas.
Em outras palavras, o moderador é como um policial para a internet, há pessoas que veem determinadas coisas para que outras pessoas não precisem ver. Embora muito do que eles veem seja benigno como spam, por exemplo, alguns deles são realmente perturbadores e, a longo prazo, a saúde mental acaba deteriorando ao realizar esse trabalho, até porque humanos tem emoções, diferente de máquinas.
A ex-moderadora do Google chamada Daisy Soderberg-Rivkin conta sua experiência de como é trabalhar nessa área como associado de remoção legal. Ela comenta: "Parte da descrição do trabalho era: Você fará parte de uma equipe "que protege a liberdade de expressão online", o que faz com que pareça muito heroico. Parecia que você estava colocando uma capa trabalhando no Google."
Em outro trecho ela diz: "Eles disseram que estaríamos analisando imagens de abusos sexual infantil, mas claramente, entre parênteses, dizia: esse tipo de conteúdo seria limitado a duas horas por semana, quando na realidade, estávamos com falta de pessoal, então estaríamos lá às vezes cinco, seis horas por semana, que parece nada, mas na verdade é." Ela também conta que um dia estava andando por São Francisco e teve pensamentos acelerados e, em seguida, um ataque de pânico instantâneo. Nisso, ela começou a ter pesadelos e não estava mais conseguindo dormir, além de ter passado vários dias apenas chorando no banheiro.
Como consequência da exposição frequente, sua produtividade no trabalho diminuiu. Ela foi diagnosticada com ansiedade crônica e TEPT (transtorno do estresse pós-traumático) após pedir licença médica paga por seis meses, diferente de quem trabalha de forma terceirizada. Com a ajuda no apoio emocional de sua cachorra Stella e um psiquiatra, ela está tentando se recuperar, embora esta doença não tenha cura.
Apesar da Daisy ajudar a entender o quão difícil é o trabalho, nem todos trabalham em um escritório legal assim. A maior parte da moderação de conteúdo é terceirizada, da mesma forma que todos os outros gigantes da tecnologia: pagando um punhado de outras empresas para fazer a maior parte do trabalho. Muitos dos moderadores da Accenture que opera o maior site de moderação de conteúdo do Google nos Estados Unidos são imigrantes, ainda não são cidadãos do país e muitos têm medo de falar sobre as más condições de trabalho por medo de complicar seus esforços de imigração e ser facilmente substituídos.
A ex-moderadora do Google chamada Daisy Soderberg-Rivkin conta sua experiência de como é trabalhar nessa área como associado de remoção legal. Ela comenta: "Parte da descrição do trabalho era: Você fará parte de uma equipe "que protege a liberdade de expressão online", o que faz com que pareça muito heroico. Parecia que você estava colocando uma capa trabalhando no Google."
Em outro trecho ela diz: "Eles disseram que estaríamos analisando imagens de abusos sexual infantil, mas claramente, entre parênteses, dizia: esse tipo de conteúdo seria limitado a duas horas por semana, quando na realidade, estávamos com falta de pessoal, então estaríamos lá às vezes cinco, seis horas por semana, que parece nada, mas na verdade é." Ela também conta que um dia estava andando por São Francisco e teve pensamentos acelerados e, em seguida, um ataque de pânico instantâneo. Nisso, ela começou a ter pesadelos e não estava mais conseguindo dormir, além de ter passado vários dias apenas chorando no banheiro.
Como consequência da exposição frequente, sua produtividade no trabalho diminuiu. Ela foi diagnosticada com ansiedade crônica e TEPT (transtorno do estresse pós-traumático) após pedir licença médica paga por seis meses, diferente de quem trabalha de forma terceirizada. Com a ajuda no apoio emocional de sua cachorra Stella e um psiquiatra, ela está tentando se recuperar, embora esta doença não tenha cura.
Apesar da Daisy ajudar a entender o quão difícil é o trabalho, nem todos trabalham em um escritório legal assim. A maior parte da moderação de conteúdo é terceirizada, da mesma forma que todos os outros gigantes da tecnologia: pagando um punhado de outras empresas para fazer a maior parte do trabalho. Muitos dos moderadores da Accenture que opera o maior site de moderação de conteúdo do Google nos Estados Unidos são imigrantes, ainda não são cidadãos do país e muitos têm medo de falar sobre as más condições de trabalho por medo de complicar seus esforços de imigração e ser facilmente substituídos.
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