Neste sentido, Harris diz que nós não machucamos as formigas de propósito e evitamos pisá-las na calçada, mas sempre que a presença delas colide com um dos nossos objetivos, nós exterminamos elas sem a menor cerimônia. Além disso, ele diz que ao construir máquinas que, conscientes ou não, poderão nos tratar com o mesmo desprezo.

No espectro da inteligência, seria o fim do nosso esforço físico humano e também do fim da maior parte do trabalho intelectual. O que pessoas como nós fariam nessas circunstâncias? E o que aconteceria sob a atual economia e ordem política? Já Harris, diz que possivelmente, iríamos presenciar um nível de desigualdade de riqueza e desemprego nunca visto antes. As máquinas serão extensões de nós mesmos e nos tornaremos parte de seus sistemas límbicos que controla as movimentações e as formações emocionais da memória.

Considere que o único caminho prudente recomendado seria implantar essa tecnologia diretamente em nossos cérebros. No entanto, temos que lembrar que geralmente os problemas de segurança da tecnologia precisam ser resolvidos antes de ser implantados dentro da sua cabeça. É neste ponto que surge a seguinte questão: Estamos no processo de criação de algum Deus, que deve um dia ser adorado pela humanidade?

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