No documentário, o filósofo traz algumas discussões sobre sociedade disciplinar, sociedade do controle, sociedade do cansaço e sociedade da transparência. Além disso comenta sobre Hegel, Peter Handke, Wim Wenders, conversa com o diretor de cinema Park Chan-wook, fala de sua juventude e visão atual sobre Berlim e Seul, além de destacar também as reflexões que Han faz acerca dos suicídios na Coreia.
O autor diz que quando você pisa no metrô é que você começa entender a definição de o que é uma sociedade do cansaço em seu estado terminal, onde os vagões do metrô parecem "vagões-leito", onde as pessoas conseguem dormir na volta para casa, pois na Coreia, por exemplo, você pode encontrar pessoas dormindo em todos os lugares, a qualquer hora do dia, num sinal evidente que elas lutam contra um sentimento de exaustão permanente.
Na sequência, o artista faz uma analogia com os animais marinhos que estão em alerta constante mesmo quando estão dormindo, porque precisam garantir a entrada de água suficiente por suas brânquias, pois se sufocam se não nadam. Após isso, completa dizendo que é possível que no futuro as pessoas trabalhem mesmo dormindo, como atuns ou tubarões, em um tipo especial de sistema multitarefa. Neste sentido, ele levanta uma questão: As pessoas vão querer parar de dormir e sonhar porque não são mais eficientes o suficiente? Aproveite para ativar as legendas em português no vídeo logo abaixo.
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