09 janeiro, 2021

A uberização do trabalho na era do Big Brother

trabalho mediado por aplicativos e plataformas digitais cresce no mundo todo. No entanto, o avanço da chamada "Gig Economy", fenômeno também bem conhecido no Brasil por "uberização", vem despertando debates sobre a precarização e a intensificação do trabalho numa sociedade cada dia mais conectada.

A tecnologia está mudando a forma como lidamos com a demanda por serviços e também com a relação das pessoas com o trabalho. Na chamada "uberização" da economia, você não precisa ter um carro para ser transportado pela cidade e o motorista não possui um patrão. Porém, o quanto isso precariza e intensifica o trabalho em si? Qual é a obrigação das empresas, quase todas de tecnologia, que exploram esses serviços muitas vezes se valendo de brechas na legislação? Qual o risco que nós queremos assumir para que nossas necessidades sejam atendidas de uma forma mais barata?

O documentário intitulado "Gig: A Uberização do trabalho" traz de forma bastante didática um debate importante sobre a forma de trabalho atual e lança um olhar sobre o crescimento dos aplicativos como o próprio Uber e das plataformas que fazem a mediação entre prestadores de serviço e consumidores finais. Ele debate ainda como esse modelo pode gerar a precarização e a intensificação do trabalho.

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