11 dezembro, 2024

O custo humano sobre a inteligência artificial

Como as grandes empresas de tecnologia exploram os trabalhadores de dados? Por trás da revolução da inteligência artificial ​​está uma força de trabalho invisível: milhões de trabalhadores de dados que treinam os sistemas que todos nós usamos. Muitos deles estão baseados em países como o próprio Quênia. 


Eles estão sendo expostos a conteúdos traumatizantes cada vez mais perturbadores, afetando diretamente a saúde mental enquanto ganham uma fração de seus colegas em países desenvolvidos. Mas a maré está mudando. Esses trabalhadores estão quebrando o silêncio, desafiando o sistema e exigindo reconhecimento justo no mundo da inteligência artificial.

Este documentário retrata aquilo que chamam de nova subclasse global de trabalhadores digitais que surgiu com o efeito das novas tecnologias que estão concentrados na maior parte em países como a Índia, Venezuela, Filipinas, Quênia e Colômbia. Relata-se que os trabalhadores de dados lá ganham às vezes menos de 2 dólares por hora, em comparação com mais de 20 dólares nos EUA.

Para a socióloga Milagros Miceli, ela diz que trata-se exatamente de esconder a mera existência destes trabalhadores, já que para os investigadores eles também supõem que essas pessoas são de alguma forma marginalizadas intencionalmente, isso porque as pessoas estão ali para fazer o trabalho e depois ir embora apenas e não na perspectiva de vida para crescer.

Desde o lançamento de programas de chatbots de inteligência artificial como ChatGPT, Gemini ou Copilot, um tipo adicional de dados tornou-se mais proeminente na anotação: o texto. Uma pesquisa feita pelo departamento de pesquisa alemão de inteligência artificial mostrou que geralmente essas pessoas que treinam têm pouco ou nenhum conhecimento destes tipos de sistemas que ajudam a treinar.


Nota: O que você achou do vídeo?

0  comentários:

Postar um comentário

Apoio

Publicações recentes

Apoio

Parceiros

CupomVálido

Contato