Como consequência, as assinaturas estão mudando nossa relação com as coisas que usamos e confiamos todos os dias, de uma forma perigosa. Você sabe quanto gasta em assinaturas? Para o americano médio esse valor gira em torno de quase 300 dólares por mês. No entanto, esse modelo de negócio não é novo, ele existe desde a invenção da imprensa quando leitores de jornais assinavam escrevendo seus nomes abaixo de um contrato.
Após isso, a TV a cabo também trouxe o sinal de maior qualidade por uma assinatura mensal. Em 1997, a Netflix estendeu esse conceito aos DVDs com entrega gratuita e sem taxas de atraso. Quando surgiu o lançamento do seu streaming em 2007, isso proporcionou um valor ainda maior: músicas, filmes e séries ilimitadas sob demanda para que você não precise carregar consigo quando resolver se mudar.
Antigamente, durante os anos 90 até a maior parte do início dos anos 2000, se você quisesse comprar um software como Word ou Photoshop era só adquirir um CD-ROM físico, instalar no seu computador e usar pelo tempo que quisesse. Porém, o problema para as empresas era que o software era caro para manter as constantes correções e atualizações de segurança. Foi então que surgiram as assinaturas e as empresas impulsionaram os seus lucros. Mas então, qual valor adicional que o cliente está obtendo por esse custo maior? Não muito, isso porque o software não está melhorando tão drasticamente.
Quando surgiram os produtos inteligentes, estranhamente eles começaram a ter uma vida útil menor do que os aparelhos comuns, menos seguros e se tornaram hostis. As fabricantes de automóveis, por exemplo, começaram a bloquear certos recursos por meio de um acesso pago que não agregam valor novo, enquanto uma determinada fabricante de impressora resolveu ir mais além do absurdo e até mesmo cobrar pelas páginas impressas e não na quantidade de tinta que você usará.
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