Até que ponto você está disposto a fazer para ganhar um Bis? Partindo desta linha de raciocínio, a agência Wieden+Kennedy resolveu criar a campanha intitulada "Zuêra Machine", a máquina que usa o poder de Bis para interagir e brincar com as pessoas, onde quem ditou as regras deste jogo foi o humorista Léo Lins.

Apesar do bom humor também contribuir para ter uma saúde física e mental como já foi mencionado por diversas vezes, e embora o brasileiro não tenha um grande senso crítico para fazer um discernimento mais aprofundado, vale a pena fazer um esforço para humanizar as pessoas e não utilizar máquinas para isso, pois a mesma surgiu para automatizar o processo e economizar a energia de um operador. Sendo assim, ela também não possui emoções humanas e provavelmente você não irá querer ser um "forever alone" a ponto de interagir com um robô que utiliza mecanismos artificiais.
Como podemos notar, essa é uma campanha ousada, até porque a máquina mexe com os sentimentos das pessoas e o consumidor poderia muito bem boicotar a marca por uma brincadeira de mau gosto feita pelo locutor da máquina. Além disso, a marca não estaria mostrando querer viver na ditadura militar a ponto de recusar uma solicitação de um possível consumidor como foi mostrado na campanha (a mesma abordagem recente sobre a polêmica da água privatizada da Nestlé), onde uma marca específica selecionaria quais pessoas teriam o direito de satisfazer as suas necessidades.
Neste sentido, surge a questão: E se a máquina não quisesse oferecer o produto mesmo a pessoa querendo participar da brincadeira, como você iria reagir? Afinal, nós somos a máquina ou ela está nos usando? O fato é que precisamos estar mais com as pessoas e não com máquinas. É provável que precisamos repensar algumas coisas, como a ética, o ato de governar, a privacidade, o comércio, na forma que precisamos convencer a audiência através de argumentos convincentes de que algo é necessário e em nós mesmos.
Nota: O que você achou da ação?
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