Na palestra realizada no TED, a fundadora da maratona, May El-Khalil, conta que percebeu que as corridas de longas distâncias eram boas para o seu bem-estar, como também ajudava ela na meditação e a sonhar alto. No entanto, certo dia durante o treino, ela diz que foi atingida por um ônibus e ficou em coma no hospital por dois anos, onde passou por 36 cirurgias até conseguiu voltar a andar novamente.
Ao sair do coma, ela percebeu que não era mais a mesma corredora de antes. Então, ela decidiu que, se ela mesma não pudesse mais correr, pelo menos seria interessante garantir que outras pessoas pudessem praticar o exercício. E foi então que o ato de organizar uma maratona nasceu em resposta ao acidente, pois nesse momento, ela precisava de algo para esquecer da dor e um objetivo a que ansiar.
Ao organizar a maratona de 42 km, notou que poderia retribuir com sua comunidade e convidar corredores a virem ao Líbano sob o manto da paz para se unirem e correrem lado a lado, todos com camisetas brancas e sem slogans políticos. Durante quase dois anos viajando por todo o país, encontrando com diversas pessoas, ela notou algo importante: quando você dá o exemplo, as pessoas acreditam em você.
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