Imagine um sistema capaz de descrever toda a comunicação e atenção que está acontecendo com cerca de 7 bilhões de pessoas ao mesmo tempo e em tempo real. Estejamos prontos ou não, a neurotecnologia está prestes a causar uma mudança social que mudará nossa compreensão da mente e nossa própria concepção.
A telepatia, ou mesmo uma super humanidade baseada em uma relação simbiótica através da inteligência artificial. Este documentário revisita a história da neurociência e explora as fronteiras deste campo complexo e misterioso. Além disso, ele apresenta avanços tecnológicos que vêm com riscos catastróficos, e é por isso que os especialistas estão defendendo os "Neuro Rights" (Neurodireitos) que são os neurodados pessoais (pensamentos, emoções e memórias) que devem ser privados e não devem ser armazenados ou vendidos sem consentimento e a identidade pessoal dentro da área da neurotecnologia que não deve alterar a integridade mental ou o senso de identidade de um indivíduo.
A simbiose da mente e da inteligência artificial dará origem a uma nova classe que irá virá juntamente com aquilo que chamam de subclasse global existente. A comunicação cérebro-máquina permitirá que as capacidades cognitivas dos seres humanos sejam aprimoradas, dando origem aos primeiros humanos aumentados. Cérebros conectados levarão a poderosas tecnologias de telepatia sintética, tornando possível não apenas ler os pensamentos de outras pessoas de forma emulada, como também manipulá-los.
Neste sentido, surgem algumas questões: Quais são os potenciais benefícios e armadilhas dessas novas tecnologias? Como será a privacidade (se é que existe) nesse estágio e o processo de decisão de cada indivíduo diante dos algoritmos se estaremos todos interligados à rede? Até onde podemos confiar no sistema, tendo em vista que será possível até mesmo implementar falsas memórias em um determinado indivíduo, grupos ou espécies para realizarem uma ou diversas ações simultâneas desejadas como um enxame ou epidemia? Se atualmente já somos guiados por forças invisíveis que nos fazem comportarmos de modo previsível, então o que esperar de quando houver mais recursos?
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