21 outubro, 2014

Vivemos em público dentro de um Big Brother

Ele previu os "reality shows", esse tipo de programa televisivo baseado na vida real e as redes sociais. Conheça Josh Harris, um pioneiro da internet que resolveu investir o tempo e dinheiro em experimentos polêmicos para mostrar como a sociedade iria interagir com as novas tecnologias dos tempos modernos.



Uma coisa é certa, a tecnologia nunca esteve tão presente no cotidiano das pessoas. De acordo com um estudo realizado pela empresa da GSMA Intelligence, ela aponta que hoje há 7,22 bilhões de linhas de celular ativas no mundo, enquanto o número de seres humanos é de 7,2 bilhões. O documentário chamado We Live in Public (Vivemos em Público) realizado pelo canal do GNT, retrata a vida do empresário de internet Josh Harris e suas façanhas ao longo da última década.

Há que diga que animais como os leões e tigres há anos eram os reis da selva. Porém, certo dia, eles foram para um zoológico e de lá, permaneceram confinados para sempre. Ora, se por um lado os sites treinam as pessoas para se automatizarem a um padrão de comportamento que eles desejam, por outro, as pessoas querem ser notadas e para isso, a autoestima acaba sendo a sua principal medida através da quantidade de amigos e acessos, simplesmente por se importar com aparência e números na internet.

Entretanto, a parte curiosa é que em um determinado ponto do documentário, Josh diz que um dia as pessoas irão acordar e perceber que são servos, já que depois de publicado, sua informação pode ser comprada e vendida, até porque ela não é mais sua. E então, será que estamos cada vez mais nos tornando escravos da tecnologia? Talvez você esteja lembrado da paródia que o canal de humor Amada Foca fez recentemente sobre o big brother dos tempos modernos, onde mostra esse estado de vigilância a todo o momento e como a rede social pode estar tirando o seu sono ou até mesmo te matando aos poucos. Pois bem, e se as redes sociais não fossem tão sociais assim como imaginamos?

E se não bastasse isso tudo, uma agência de propaganda ainda resolveu criar uma etiqueta com os sete mandamentos da boa convivência online para lidar com os benefícios que foram trazidos pela tecnologia sem prejudicar a convivência social. Exemplo disso, é aquela velha mania de andar e digitar ao mesmo tempo ou resgatar aquele seu amigo de volta a mesa do bar para se desligar um pouco do ambiente virtual. Enfim, esteja bem temperado e prepare-se para ser comido e lembre-se de ser uma refeição inesquecível. Como diria o pensador Benjamin Franklin: "Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade, nem segurança".


Nota: O que você achou do vídeo?

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