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21 agosto, 2025

Os algoritmos estão quebrados e você já sabe

internet moderna fez com que muitas pessoas parassem de procurar coisas, isso porque as próprias recomendações das plataformas já informam o que nós deveríamos consumir hoje em dia. Avaliações falsas de produtos, pessoas se passando por especialistas, guias de consumo disfarçado de anúncios ou artigos potencializados por manipulação digital, o que mais você iria querer navegando por oceanos de lixo?


E, através desse condicionamento, um número crescente de usuários está optando por simplesmente deixar que a plataforma decida o que ela irá ver quando entrar para evitar corresponder aos desejos ou gostos de outros mesmo sabendo que elas têm alternativas. Deixar à complacência algorítmica significa que você está abrindo mão de sua própria escolha de maneira que talvez você não perceba. E à medida que a internet e a vida real se misturam, isso pode se tornar ruim. Perceba que atualmente a experiência tem mudado significativamente pela maior quantidade e velocidade com que as informações circulam.

Antigamente, era preciso mais esforço intelectual para verificar a veracidade das informações quando você encontrava algo interessante. Já hoje em dia, basta uma captura de tela sem fonte específica para  você "entender" todo o contexto, isso sem mencionar os conteúdos que desaparecem misteriosamente. E como a maioria do público acessa a internet por meio de dispositivos móveis através de aplicativos, a curadoria automatizada já vem embalada, organizada e algumas vezes oculta determinadas coisas para o seu bem (ao menos é o que diz) ao mesmo tempo que coleta dados às vezes de forma obscura.

Desta forma, as pessoas estão deixando de procurar por coisas interessantes e apenas vagando no piloto automático em um tipo de isolamento social, algo como uma prisão domiciliar de luxo já influenciada pelo Big Brother da vida real na ilusão de segurança através de cercas elétricas e muros altos ao redor, longe de "conteúdos indesejados" (no caso, os filtros-bolha) sem perceber em uma espécie de cegueira, onde humanos parecem animais para entretenimento dentro do zoológico e ainda consumindo alimentos em sua maioria artificiais literalmente, pois como ela mesma diz: nada acontece, já que é um ambiente silencioso. 

E pela busca por mais entretenimento (escassez de aprendizagem), conflitos reacionários, exploração da conexão humana (reforço binário da plataforma que contribui para polarização) do que conhecimento é uma tendência observada atualmente, visto que o próprio entretenimento oferece (mais tempo de tela e consequentemente mais lucro) uma forma de diversão que pode capturar a atenção de forma imediata, enquanto o conhecimento exige esforço, o que o torna menos atrativo para muitos.

Um dado curioso é que a maioria dos usuários já não está mais usando o recurso para acompanhar os conteúdos favoritos, o que parece ser um indicativo crescente de que as pessoas estão buscando conduzir a sua própria experiência ao invés de deixar que a plataforma decida por elas, seja através de uma simples recomendação de conteúdo antigo, já que conteúdos novos são gerados por inteligência artificial ou talvez te direcionar para algum lugar através de um veículo autônomo sem motorista para te fazer esquecer da existência humana, já que a própria inteligência artificial daria a nós essa ilusão parecida.


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14 setembro, 2020

Dilema das redes: Você está sendo observado

O documentário intitulado "Dilema das Redes" nos mostra como os profissionais da tecnologia possuem o controle sobre a maneira em que pensamos, agimos e vivemos. Frequentadores do Vale do Silício revelam como as plataformas de mídias sociais estão reprogramando a sociedade e sua forma de enxergar a vida.

Muita gente acha que o Google é apenas uma caixa de busca e que o Facebook é somente para saber dos amigos, por exemplo. O que eles não percebem é que há equipes inteiras de engenheiros cujo trabalho é usar a sua psicologia contra você. As redes sociais descobriram que podem afetar o seu comportamento e emoções do mundo real sem que os usuários percebam através das forças invisíveis do cotidiano.

Estamos sendo bombardeados com boatos no dia a dia o tempo todo. Notícias falsas se espalham seis vezes mais rápido. A tecnologia que nos conecta também nos controla. Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta importante para todos nós: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e também da própria humanidade. Confira o trailer no vídeo abaixo.

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31 outubro, 2018

Tenha cuidado com os filtros-bolha na internet

Até que ponto as informações encontradas na internet são as informações que nós precisamos saber? Será que nós apenas conseguimos ver aquilo que "eles" querem que nós enxergamos? Será que estamos isolados em uma bolha de informações? Na palestra de Eli Pariser, ele argumenta fortemente sobre esse cenário.


Ora, quem decide o que é mais ou menos importante e o que não é? Na internet, as forças invisíveis do cotidiano (no caso, os algoritmos) estão por toda parte. À medida em que empresas da web se esforçam para fornecer serviços sob medida para nossos gostos pessoais (incluindo notícias e resultados de pesquisa), acontece uma perigosa e não intencional conseqüência: caímos na cilada dos "filtros-bolha".

Deste modo, esses filtros personalizados podem comprometer o equilíbrio. E, ao invés de consumir uma dieta balanceada de informação, você pode acabar rodeado por "junk food", uma expressão pejorativa para alimentos com alto teor calórico (no caso, informações sem valores) e isso pode se tornar um perigo. Sem perceber, passamos por esta situação todos os dias e estamos cada vez mais isolados em uma rede de uma só pessoa. Em consequência disso, não somos expostos à informações que poderiam expandir a nossa visão de mundo.

As redes sociais, por exemplo, parecem espaços democráticos para troca de ideias. Porém, elas passam para os usuários uma ideia distorcida da realidade. Na palestra do Eli Pariser realizada no TED em 2011, ele nos mostra que definitivamente isso é ruim para nós e para a democracia, até porque precisamos que ela conecte a todos nós (sem que seja feito qualquer tipo de seleção previamente), introduza novas ideias e pessoas, além de apresentar diferentes perspectivas. Aproveite para também ativar a opção da legenda em português que está disponível no vídeo abaixo.



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