Mostrando postagens com marcador humanidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador humanidade. Mostrar todas as postagens

21 agosto, 2025

Os algoritmos estão quebrados e você já sabe

internet moderna fez com que muitas pessoas parassem de procurar coisas, isso porque as próprias recomendações das plataformas já informam o que nós deveríamos consumir hoje em dia. Avaliações falsas de produtos, pessoas se passando por especialistas, guias de consumo disfarçado de anúncios ou artigos potencializados por manipulação digital, o que mais você iria querer navegando por oceanos de lixo?


E, através desse condicionamento, um número crescente de usuários está optando por simplesmente deixar que a plataforma decida o que ela irá ver quando entrar para evitar corresponder aos desejos ou gostos de outros mesmo sabendo que elas têm alternativas. Deixar à complacência algorítmica significa que você está abrindo mão de sua própria escolha de maneira que talvez você não perceba. E à medida que a internet e a vida real se misturam, isso pode se tornar ruim. Perceba que atualmente a experiência tem mudado significativamente pela maior quantidade e velocidade com que as informações circulam.

Antigamente, era preciso mais esforço intelectual para verificar a veracidade das informações quando você encontrava algo interessante. Já hoje em dia, basta uma captura de tela sem fonte específica para você "entender" todo o contexto, isso sem mencionar os conteúdos que desaparecem misteriosamente. E como a maioria do público acessa a internet por meio de dispositivos móveis através de aplicativos, a curadoria automatizada já vem embalada, organizada e algumas vezes oculta determinadas coisas para o seu bem (ao menos é o que diz) ao mesmo tempo que coleta dados às vezes de forma obscura.

Desta forma, as pessoas estão deixando de procurar por coisas interessantes e apenas vagando no piloto automático em um tipo de isolamento social, algo como uma prisão domiciliar de luxo já influenciada pelo Big Brother da vida real na ilusão de segurança através de cercas elétricas e muros altos ao redor, longe de "conteúdos indesejados" (no caso, os filtros-bolha) sem perceber em uma espécie de cegueira, onde humanos parecem animais para entretenimento dentro do zoológico e ainda consumindo alimentos em sua maioria artificiais literalmente, pois como ela mesma diz: nada acontece, já que é um ambiente silencioso. 

E pela busca por mais entretenimento (escassez de aprendizagem), conflitos reacionários, exploração da conexão humana (reforço binário da plataforma que contribui para polarização) do que conhecimento é uma tendência observada atualmente, visto que o próprio entretenimento oferece (mais tempo de tela e consequentemente mais lucro) uma forma de diversão que pode capturar a atenção de forma imediata, enquanto o conhecimento exige esforço, o que o torna menos atrativo para muitos.

Um dado curioso é que a maioria dos usuários já não está mais usando o recurso para acompanhar os conteúdos favoritos, o que parece ser um indicativo crescente de que as pessoas estão buscando conduzir a sua própria experiência ao invés de deixar que a plataforma decida por elas, seja através de uma simples recomendação de conteúdo antigo, já que conteúdos novos são gerados por inteligência artificial ou talvez te direcionar para algum lugar através de um veículo autônomo sem motorista para te fazer esquecer da existência humana, já que a própria inteligência artificial daria a nós essa ilusão parecida.


Nota: O que você achou do vídeo?

01 junho, 2025

Da ascensão ao declínio social da humanidade

Você se lembra do icônico comercial da Apple intitulado "Heres to the Crazy Ones" (Isto é para os loucos), de 1997, narrado pelo próprio Steve Jobs, no qual a proposta era provar ao mundo que pensar diferente é essencial para alcançar o sucesso almejado? No seu enredo mostrava diversas imagens de personalidades que fizeram mudanças significativas no mundo e que até hoje eles servem de inspiração para muita gente.

Na mensagem dizia: "Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que veem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os veem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam".

Em tempos de inteligência artificial, o pensar por si mesmo se tornou algo raro. Agora, surgiu uma nova releitura deste clássico comercial que vem de encontro com o atual momento, onde a maioria das coisas já se encontram pré-prontas e sem grandes exigências, já que praticamente podemos solicitar e também confiar cegamente apenas no oráculo com vieses próprios. Na mensagem diz: "Um brinde aos normais, os imitadores, os conformistas, as pessoas que não conseguiriam causar problemas nem se fossem geradas por IA. Uma receita de problemas fácil de seguir em formato de lista com marcadores em um nível de leitura de terceira série. Os que se encaixam confortavelmente nos buracos redondos. Aqueles que não conseguem ver nada a menos que sejam instruídos a isso.

Eles são bons em seguir regras, não importa o quão sem sentido essas regras sejam. Eles são o status quo. Você não pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Eles são vítimas perpétuas que se ofendem. Tipo, realmente ficam ofendidos. Eles estão literalmente tremendo. A única coisa que você pode fazer é tentar ignorá-los, porque eles nunca vão mudar nada. Eles não inventam, não criam. Eles não têm um monólogo interno. Eles só se importam com a coisa do momento, e isso só porque foram instruídos a isso. Eles atrasam a raça humana, mas não diga a eles que ainda estão literalmente tremendo.

Quando olham para uma tela em branco, veem uma pilha sem alma de lixo gerado por IA no estilo Ghibli. Se algum dia se encontrarem em silêncio, imediatamente o preenchem com pontos de discussão da mídia convencional. Quando olham para algo, precisam verificar se a identidade que a mídia lhes deu tem uma opinião sobre isso que eles podem adotar. Fazemos ferramentas para esse tipo de pessoa. Enquanto alguns os veem como uma mente coletiva zumbi que sugaria a humanidade para uma nova Idade das Trevas, nós vemos marcas para controlar e lucro a ser feito. Porque as pessoas que são burras o suficiente para tentar manter o status quo neste ponto são basicamente uma mistura entre um animal de zoológico e uma bateria para nós. E aproveitar a energia humana mantém essa matriz funcionando, meu amigo."

Nota: O que você achou do vídeo?

02 setembro, 2023

Os desafios do século por Yuval Noah Harari

O historiador e escritor Yuval Noah Harari, autor de "Sapiens" e "Homo Deus", reflete sobre os desafios do Século XXI, os avanços da humanidade, as suas grandes ameaças e a forma com a inteligência artificial tem de ser regulada para evitar que se torne um "T-Rex" que destruirá a humanidade como a conhecemos.

Nesta entrevista, moderada por Pedro Pinto, Yuval Noah Harari fala sobre as oportunidades, desafios na evolução da inteligência artificial, o futuro da educação, trabalho e das relações pessoais para as próximas gerações, a preservação da democracia liberal, o equilíbrio entre a humildade humana e a definição do futuro da vida na Terra, além das possibilidades de conflito e paz entre o Ocidente e a China.

Na abertura, Harari diz que atualmente, somos quase como deuses, no que diz respeito aos nossos poderes de criação e destruição, isso porque enfrentamos dois grandes desafios: a ameaça de colapso ecológico e a ameaça de disrupção tecnológica, no qual um robô nunca descansa e ainda toma decisões por si. Para ele, há um paradoxo: Se somos tão inteligentes, porque fazemos tantas coisas estúpidas?

Nota: O que você achou do vídeo?

02 maio, 2022

Uma conversa com o investidor Elon Musk

O que está na mente do empreendedor Elon Musk? Nesta conversa exclusiva com o chefe do TED Chris Anderson, Musk detalha as suas inovações nas quais ele está trabalhando, o robô humanoide inteligente Optimus da Tesla, a nave estelar da SpaceX e as interfaces cérebro-máquina inplantáveis da Neuralink.

Segundo Musk, precisamos de baterias para armazenar a energia solar e eólica, porque o sol não está sempre a brilhar, bem como também o vento não está sempre a soprar. Além disso, ele fala sobre o fator fundamental limitado da produção de baterias de iões de lítio (quais são recarregáveis, porém diminuem ligeiramente com cada ciclo de carga completo) e sobre formas que podem ajudar a maximizar a vida útil da humanidade e criar um mundo onde bens e serviços sejam abundantes e acessíveis a todos.

Na área de inteligência artificial, Musk diz que as redes das estradas são concebidas para funcionar como uma rede neural biológica, pois os perigos estão relacionados a dissociação (alteração na consciência que distancia as pessoas da realidade) da vontade humana coletiva e explica dizendo que talvez nós somos apenas macacos com um computador enfiado no cérebro. Neste sentido, surge a questão: os humanos são melhores que os macacos no teste de memória? E talvez em uma partida de ping-pong

Ao final da entrevista, ele diz que a razão por ele fazer isso não é para evitar ficar triste com o futuro e sim devido ser importante para maximizar a provável esperança de vida da humanidade e expandir o âmbito e a dimensão da consciência. Aproveite para ativar as legendas em português no vídeo abaixo.

Nota: O que você achou do vídeo?

24 outubro, 2020

Os animais hackeáveis por Yuval Noah Harari

Este é o discurso de formatura de Yuval Noah Harari para a turma de 2020. Nele, o autor ao invés de dar conselhos aos graduados, pede sua ajuda para lidar com um desafio sem precedentes à humanidade. A coisa mais importante em saber sobre o século XXI é que humanos estão se tornando animais hackeáveis.


Você provavelmente já ouviu muitas vezes que o seu smartphone, computador, ou até mesmo sua conta bancária pode ser invadida. Porém, o fator de mudança é que em breve pelo menos algumas empresas e governos podem invadir seu corpo e cérebro, também. Ao longo da história, as almas humanas foram uma caixa negra insondável. 

A biologia se funde com a ciência da computação, quando epidemiologia se familiariza com o smartphone e o Coronavírus encontra o aplicativo do Zoom. Para entender o que está acontecendo dentro de você, um sistema externo precisa conhecer muita biologia para acumular muitos dados sobre você para ter o poder de computação suficiente para sistematicamente hackear todos.

Nos últimos anos, empresas e governos desenvolveram tecnologias de vigilância que permitem que eles saibam que você está ouvindo e também o que você sente ao ouvir através de suas emoções. Agora, eles podem aprender alguma coisa com isso a respeito das suas visões políticas, seus gostos e até mesmo sua personalidade. Uma vez que um sistema externo pode invadir e vigiar 24 horas por dia os seres humanos e aprender seus medos e desejos, ele pode convencer eleitores e clientes a comprar qualquer coisa.

Você segue o seu coração? Cuidado, seu coração pode ser um agente duplo. Neste sentido, surgem algumas questões: Como viver em um mundo onde os humanos podem ser hackeados? Como proteger a democracia, a liberdade e o próprio sentido da vida, quando um algoritmo de computador poderia nos conhecer melhor do que nossa mãe ou nosso amante? Precisamos refazer a internet que conhecemos.


Nota: O que você achou do vídeo?

14 setembro, 2020

Dilema das redes: Você está sendo observado

O documentário intitulado "Dilema das Redes" nos mostra como os profissionais da tecnologia possuem o controle sobre a maneira em que pensamos, agimos e vivemos. Frequentadores do Vale do Silício revelam como as plataformas de mídias sociais estão reprogramando a sociedade e sua forma de enxergar a vida.

Muita gente acha que o Google é apenas uma caixa de busca e que o Facebook é somente para saber dos amigos, por exemplo. O que eles não percebem é que há equipes inteiras de engenheiros cujo trabalho é usar a sua psicologia contra você. As redes sociais descobriram que podem afetar o seu comportamento e emoções do mundo real sem que os usuários percebam através das forças invisíveis do cotidiano.

Estamos sendo bombardeados com boatos no dia a dia o tempo todo. Notícias falsas se espalham seis vezes mais rápido. A tecnologia que nos conecta também nos controla. Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta importante para todos nós: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e também da própria humanidade. Confira o trailer no vídeo abaixo.

Nota: O que você achou do vídeo?

29 junho, 2020

Muitas espécies já vivem em isolamento social

Os zoológicos surgiram para que as pessoas das cidades pudessem ter contato e se divertissem com a vida selvagem. Um tipo de entretenimento desatualizado que ainda existe nos dias de hoje com a exploração de outras espécies, até porque é um negócio que acaba incentivando o tráfico de animais em todo o mundo.


E devido ao Coronavírus, a humanidade está sentindo os efeitos do isolamento social. No entanto, muitas outras pessoas espécies já estavam trancadas por mais tempo. Há que diga que animais como os leões e tigres há anos eram os reis da selva. Porém, certo dia, eles foram para o zoológico e de lá, permaneceram confinados para sempre. Agora que nós temos uma amostra deste isolamento é hora de mudar.

A iniciativa chamada "Close Zoos" criada pelos diretores de criação Breno Costa e Auber Romero questiona esse tipo de entretenimento, usando para isso os efeitos do isolamento na saúde mental das pessoas, além também de incentivar a mudar esse comportamento e dizer que os tempos mudaram, pois os animais não devem ser tratados desta forma. Confira o projeto abaixo e, se interessar, assine a petição para ajudar.



Nota: O que você achou do vídeo?

06 junho, 2020

Como reconhecer a distopia por Alex Gendler

Você já imaginou um mundo ideal sem guerras, pobreza ou crimes? Se sim, você não está sozinho. Platão pensou em uma república governada por filósofos e por toda história grupos tentaram construir o paraíso na Terra. As tecnologias industriais prometeram libertar os trabalhadores e os confinaram em fábricas.


Enquanto isso, os donos ficaram mais ricos que reis. Em "Admirável mundo novo", de Aldous Huxley, os cidadãos são geneticamente modificados e condicionados para seus papéis sociais. Embora a propaganda e as drogas mantenham todos felizes, fica claro que um elemento humano crucial é perdido. Porém, as distopias mais conhecidas não foram imaginárias.

O romance "We", de Yevgeny Zamyatin, narra um futuro onde liberdade e individualidade são eliminadas. Banido na União Soviética, o livro inspirou autores como George Orwell que atuou na linha de frente contra o fascismo e o comunismo. Enquanto "A revolução dos bichos" satiriza o regime soviético, o clássico "1984" critica o totalitarismo, a mídia e a linguagem. Nos EUA, "It can't happen here", de Sinclair Lewis, mostra o quão fácil a democracia cede lugar ao fascismo. 

Após a segunda guerra, autores questionaram o que tecnologias como a energia atômica, viagem espacial e inteligência artificial representavam para a humanidade. Opondo-se à crença popular de progresso, a ficção científica distópica alcançou filmes, histórias em quadrinhos e jogos. As distopias atuais continuam a refletir as angustias modernas sobre desigualdade, mudança climática, poder dos governos e epidemias globais. No fundo, as distopias são alertas sobre a ideia de que a humanidade pode ser moldada em uma forma ideal. Agora, pense de novo no mundo perfeito que você imaginou e no que seria preciso para obtê-lo. Como as pessoas cooperariam? E como garantir que isso dure? Esse mundo ainda parece perfeito?


Nota: O que você achou do vídeo?

16 março, 2019

A idiocracia e o seu efeito de emburrecimento

Este é uma abertura do filme de comédia de ficção científica chamada "Idiocracia" feito pelo diretor e roteirista americano Mike Judge. Ele conta a história de duas pessoas que participam de um experimento científico militar de hibernação que dá errado, e eles despertam quinhentos anos no futuro, em 2505.


Nele, descobrem que o mundo agora vive numa sociedade distópica em que a publicidade, o marketing, o consumismo, o mercantilismo e anti-intelectualismo cultural funcionam de forma desenfreadamente e que a pressão disgênica (estudo dos fatores que produzem a acumulação e perpetuação de genes defeituosos e desvantajosos em proles de uma população ou espécie específica) resultou em uma sociedade humana uniformemente estúpida, insensível ao meio ambiente, desprovida de responsabilidade social, curiosidade intelectual, e noções coerentes de justiça e direitos humanos.

Isso porque no começo do século XXI, a evolução humana estava num ponto de retrocesso. A seleção natural, o processo no qual o mais forte, esperto e mais rápido se reproduzem em maior número do que o resto, num processo que anteriormente favorecia as características mais nobres do homem, agora começa a favorecer características diferentes. A maior parte dos cientistas previa um futuro mais civilizado e inteligente. Porém, com o passar do tempo, as coisas começaram a tomar um rumo no sentido contrário.

E como a evolução não recompensava necessariamente a inteligência dos indivíduos e sem predadores naturais para diminuir a manada, a recompensa foi para aqueles que se reproduziam mais e os inteligentes viraram uma espécie em perigo. Abaixo temos um estudo de caso com a comparação entre dois casais, um dotado com o quociente de inteligência alto e o outro mais baixo para mostrar as diferenças entre eles.


Nota: O que você achou do vídeo?

07 maio, 2018

A grande questão: O que faz de nós humanos?

O que faz de nós humanos? Partindo desta questão, o jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand explora todos os lados da humanidade percorrendo o mundo inteiro para tentar entender e desvendar a nossa verdadeira essência no documentário chamado "Human" que foi produzida em 2015.


O documentário reúne vários testemunhos de pessoas de todo o planeta sobre situações das suas vidas. O realizador teve como base entrevistas a mais de 2000 pessoas em 65 países. Na edição, foram escolhidas 110 entrevistas. Os temas abordados são, entre outros, o amor, a agricultura, a homossexualidade ou a migração. Entre os entrevistados, encontram-se personalidades conhecidas como Bill Gates, Ban Ki-moon, Cameron Diaz e o ex-presidente uruguaio José Mujica.

O filme foi financiado pela fundação Bettencourt Schueller, com a participação da fundação GoodPlanet, da France 2 (o principal canal de televisão público francês e o segundo mais visto na França) e da Google. Como aconteceu no documentário chamado "O mundo é a nossa casa", o filme não tem direitos autorais, pois foi disponibilizado gratuitamente e lançado em 60 países e 63 línguas. Existem várias versões: a versão longa para o cinema com duração de 3 horas e 8 minutos, uma versão dividida em três partes (01, 02 e 03) que está disponível na internet e uma versão encurtada que foi emitida na France 2.


Nota: O que você achou do vídeo?

10 outubro, 2017

Uma crítica reflexiva à nossa sociedade atual

Em seu clipe, o artista Moby faz críticas com a música "In this cold place" à forma como a sociedade está mudando. A animação feita pelo ilustrador inglês Steve Cutts traz referências de diversos personagens da televisão e de desenhos animados antigos. O enredo é retratado um futuro, talvez, não muito distante.


O clipe mostra a chegada à presidência de Donald Trump nos primeiros meses de governo. O presidente norte-americano é representado por um robô em forma de cifrão que destrói tudo que vê pela sua frente. Além disso, o clipe também faz muitas críticas sociais ao consumo desenfreado, aos maus-tratos dos animais, a indústria da carne e do leite, opressão, financiamento de armas para guerras, crescimento do ódio, ganância e do individualismo, a falta de humanidade atual, a esperança de um herói que irá salvar a raça humana (pois se continuarmos destruindo todas as espécies e recursos do planeta, o que irá sobrar?) e um personagem de uma criança que passa sua infância até a sua idade adulta constantemente sentada em frente a uma televisão vendo as injustiças que ocorrem diariamente no mundo.

Ao final, aparece um indivíduo comendo dinheiro (que remete ao discurso do Greenpeace, onde diz que "Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come", já que foi isso que apenas restou. Para finalizar, temos a sociedade se libertando da imposição (só que a mudança parece ter sido feita um pouco tarde, já que tudo foi devastado) e o robô Trump explodindo. Diante desse momento no qual estamos vivendo, o clipe surge como uma forma de reflexão para que possamos determinar o futuro da vida no planeta.



Nota: O que você achou do vídeo?

21 julho, 2017

O mundo é a nossa casa: Você acredita nisso?

Lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, o documentário "O mundo é a nossa casa" é inteiramente composto por imagens aéreas de vários lugares da Terra e sua diversidade. Além disso, mostra como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico.


Este documentário além de mostrar que 20% da população consomem 80% dos recursos do planeta, também faz-nos uma reflexão sobre as várias interferências humanas em todas as riquezas existentes do planeta. Em seguida, ele leva-nos numa viagem original à volta da Terra, para que possamos contemplá-la de forma plena, além de ajudar-nos a perceber a nossa relação com o nosso planeta. Nele, são revelados as suas preciosidades que ela nos oferece e as marcas que deixamos para trás, com apenas um único objetivo: encorajar-nos a proteger o nosso mundo.

Desde nossa origem, água, ar e formas de vida estão intimamente ligados. Dizemos que o mundo é a nossa casa porque é nele que nós deveríamos viver todos como uma grande família nesta enorme casa. Porém, parece que em um determinado momento rompemos essas ligações e a família ficou dividida e o mundo deixou de ser a nossa casa. Há uns que vivem como senhores e os outros como escravos. Tudo que vemos é nada mais que o reflexo de nosso comportamento.


Nota: O que você achou do vídeo?

18 outubro, 2016

40 segundos para aliviar o estresse no trânsito

O nível de nervosismo no trânsito cada dia aumenta mais. O estresse, cada vez maior, nos grandes centros urbanos, causado pelo excesso de veículos, redução de velocidade e os constantes congestionamentos vem criando uma enorme concentração de motoristas estressados, deseducados, intolerantes e hiperagressivos.


Pensando nisso, a agência Mark+, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, criou uma forma criativa de abastecer a energia dos motoristas da rede de Postos do Guga, propondo para eles uma rápida sessão alongamento através de um fisioterapeuta que ficava observando quando o semáforo fechava, para em seguida, passar as instruções aos condutores durante os 40 segundos que o semáforo geralmente fica fechado.

De acordo com a empresa, esta ação reafirma o compromisso da rede com a qualidade no atendimento e preocupação com a saúde dos clientes. Ora, se as pessoas estão cada vez mais digitais, as marcas precisam se relacionar de maneira analógica com seu público, beirando às ações mais humanas de um indivíduo como o toque e o olhar nos olhos. Os avanços digitais são empolgantes e cheios de possibilidades, porém serão ineficientes se nós esquecermos que a marca é uma pessoa falando para outra pessoa.


Nota: O que você achou da ação?

01 fevereiro, 2016

E se você pudesse saber todas as respostas?

Imediatamente após sua morte, uma vítima de carro recebe as respostas para todas as questões que fez durante sua vida, incluindo a mais importante de todas: Qual o significado disso tudo? O curta-metragem intitulado "The Answers" (As respostas) vai te lembrar de todos os momentos que marcaram a sua vida.


Dentre as questões estão: Qual foi o mais perto que cheguei de um tesouro enterrado ou de ser atacado por um tubarão? Com quantas pessoas você já se encontrou? Qual foi o momento mais feliz da sua vida? Qual foi o melhor conselho que recebeu? Quem na história da humanidade mais se pareceu com você? Dentre todas as mulheres, quem era a pessoa perfeita para você? Qual foi o seu momento mais bravo e o que você esteve mais assustado durante sua vida? entre outras curiosidades.

O curta-metragem escrito e dirigido por Michael Goode resume alguns grandes dilemas da vida em apenas oito minutos. Ao final, o jovem percebe que não é mais possível realizar mais perguntas, pois o tempo uma hora acaba. Neste momento, o jovem percebe que o tempo é relativo, adaptável e simultâneo. Por isso, quebre as regras e ainda até mesmo que você escute teorias improváveis ou desconfie de certos vídeos com conselhos, tenha na sua mente que você é o resultado de uma combinação genética que deu certo, apesar dos seus defeitos. Confira o vídeo e não se esqueça de ativar as legendas em português.



Nota: O que você achou do vídeo?

19 março, 2015

Homem-Aranha que ajuda moradores de rua

Qualquer pessoa pode se transformar em super-herói e salvar o dia de alguém. Com o intuito de chamar atenção das pessoas de uma forma diferente, um jovem britânico de 20 anos da cidade de Birmingham, no Reino Unido, resolveu sair fantasiado de Homem-Aranha pelas ruas para ajudar diversos moradores de rua.


Apesar de realizar trabalho voluntário há anos, foi apenas no mês passado que ele começou a sair fantasiado de casa. Segundo ele, o rapaz afirma: "Antes, quando eu distribuía comida, ninguém parava para olhar. Mas quando as pessoas veem o Homem-Aranha distribuindo comida, vêm e perguntam o que estou fazendo e ficam realmente interessadas. O mais importante é que as pessoas se sentem inspiradas a se envolver também". E para ampliar o alcance, o jovem resolveu registrar suas boas ações através de um vídeo no canal do Youtube.

Em tempos modernos onde as pessoas são bombardeadas de informações e vão se tornando cada vez pessoas consumistas reproduzindo os valores impostos pela sociedade atual de ostentação, o dinheiro acaba se tornando superficial, até porque o que falta na humanidade é a compaixão de uns pelos outros. E então, fica a questão: Será que estamos realmente escolhendo preencher os nossos vazios ou estamos tentando comprar algo para preenchê-los? Como diria o escritor irlandês Oscar Wilde: "Hoje em dia conhecemos o preço de tudo e o valor de nada". E você, como você reagiria a uma pessoa com fome? Confira um típico passeio noturno pelas ruas deste jovem no vídeo abaixo.



Nota: O que você achou do vídeo?

13 março, 2015

Moradores fazem uma surpresa emocionante

Há razões para acreditar num mundo melhor. Um exemplo disso é a campanha publicitária da Samsung chamada "Hearing Hands" (Mãos Que Ouvem) criada pela agência Leo Burnett, de Instambul, feita especialmente para promover o seu novo centro de atendimento aos portadores de deficiência auditiva.


Durante um mês de preparação, os moradores da comunidade tiveram a missão de aprender a linguagem de sinais, com o intuito de criar uma experiência inesquecível a um jovem chamado Muharrem que tem uma perda auditiva e se comunica pela linguagem de sinais. Através de diversas câmeras escondidas espalhadas pela cidade, o rapaz que aparece acompanhado de sua irmã (cúmplice) é surpreendido ao ver estranhos se comunicando com ele também pela linguagem de sinais, enquanto passeia pela vizinhança.

Quando chega o grande dia, as câmeras começam a seguir todo percurso do jovem pelas ruas e logo ele percebe que está sendo compreendido pela linguagem de sinais, tornando o seu dia mais fácil. O resultado desta emocionante campanha você confere no vídeo abaixo.



Nota: O que você achou da ação?

Apoio

Publicações recentes

Apoio

Parceiros

CupomVálido

Contato