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20 julho, 2024

O declínio dos direitos do próprio consumidor

Você já percebeu que os dispositivos e softwares que compramos não são mais nossos? Desde atualizações de software hostis até obstruir propositalmente a nossa capacidade de reparar os nossos dispositivos, os direitos do consumidor estão a sofrer um grande impacto nesse quesito que aumenta gradativamente.

Isso porque as empresas não estão apenas dificultando os reparos através de softwares, como também estão projetando softwares que praticamente colocam os nossos dispositivos bloqueados. Antigamente os produtos eram feitos para durar, porém, ao longo dos anos, os produtos simplesmente não duram tanto quanto costumavam e os consumidores como um todo acabaram se acostumando com a ideia de jogar as coisas fora, ao invés de consertá-las. 

E pensando nisso, as fabricantes constroem os seus sistemas através do emparelhamento de peças com barreiras de software para que você seja forçado a usar apenas ferramentas e serviços das peças deles. Em um modelo de smartphone específico, se você precisar trocar a câmera ou quem sabe até mesmo a tela do mesmo modelo, os recursos são desativados para que a peça simplesmente não possa funcionar.

E para consertar, a empresa só permite que você faça isso através de uma empresa especializada ou em oficinas terceirizadas autorizadas, isso porque esses lugares são georeferenciados e as peças de reparo são rastreadas por endereços de IP. Isso ocorre para que os reparos só possam acontecer dentro de uma zona aprovada. E a tendência do mercado vai além da eletrônica, pois como você não possuirá nada, as coisas serão alugadas. E então, surge a questão: Quem será o dono de tudo de quem vou alugar?

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19 outubro, 2019

Quando você abrir a boca, não feche os olhos

Você se preocupa com o que ingere? Então, quando abrir a boca, não feche os olhos. É com esse alerta que o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a partir da coalizão Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, entra na mídia por uma nova rotulagem frontal nas embalagens dos produtos.


Isso porque quando você não sabe o que tem nos produtos industrializados, fica difícil fazer escolhas saudáveis. No entanto, agora você pode mudar isso. O objetivo é que a campanha seja entendida de forma clara e direta pelos consumidores, além de mobilizar a população para participar da consulta pública da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre o tema até dia 6 de novembro.

O pedido é sobre fazer que as empresas informem corretamente através dos alertas dos triângulos pretos e em tamanho com boa visibilidade, o excesso de açúcar, sódio e também das gorduras saturadas presentes nos alimentos embalados, até porque o consumo em excesso destes nutrientes impacta diretamente na saúde pública, ocasionando, por exemplo, uma epidemia de obesidade na população.


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02 maio, 2016

Companhia se vinga contra a falta de respeito

Quem nunca foi desrespeitado por uma ou mais companhias de serviços no Brasil? Esse é apenas um dos inúmeros exemplos da falta de respeito de empresas com clientes brasileiros. Por isso, em comemoração aos 15 anos de existência do site Reclame Aqui, a companhia resolveu se vingar de uma forma inusitada.


A ideia da campanha "O Jantar da Vingança" é se "vingar", literalmente, de algumas das empresas com o número mais alto de reclamações no site para fazerem com que eles provem do seu próprio veneno. Neste sentido, a companhia convidou três executivos de algumas das empresas que tinham um desempenho ruim na plataforma para a inauguração de um restaurante. Os garçons, por sua vez, faziam questão de tratá-los de qualquer jeito propositalmente para deixar os executivos bastante aborrecidos com a situação, assim como nós, consumidores, que somos tratados o tempo todo.

No lugar da conta, havia a seguinte mensagem: "Você se sentiu desrespeitado? 22.015 consumidores da sua empresa também se sentem assim". O objetivo é fazer com que as empresas repensem melhor a maneira como são realizadas as suas abordagens do atendimento aos seus consumidores. É importante salientar de forma clara que a identidade dos empresários que foram mostrados na ação e de seus acompanhantes foram devidamente preservados. Confira o resultado desta experiência no vídeo abaixo.


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18 junho, 2014

A diferença real entre expectativa e realidade

Aquelas imagens ilustrativas publicitárias que nos deparamos muitas vezes nas propagandas tradicionais, elas geralmente não se parecem nem um pouco com o que é vendido na prática. Mas afinal, será que é possível um consumidor qualquer ter o seu lanche realmente parecido com aquele original que é vendido?



Para desvendar o mistério e solucionar este desafio que muita gente gostaria de fazer também, o ator Gregory Charles Benson do canal de humor chamado MediocreFilms tentou se passar por um cliente insatisfeito e resolveu realizar um experimento inusitado em diferentes redes de fast-food para fazer uma comparação com os lanches que são vendidos normalmente no dia a dia e ainda lançou um desafio aos funcionários: tentar montar um lanche igual ao anunciado.

De acordo com a vendedora, a possível justificativa para isso seria o fato que a imagem nem sempre é o que importa para o cliente, até porque os lanches que são servidos mesmo são para matar a fome e não para ficarem bonitos esteticamente. Ora, já que esse tipo de consumo em fast-food (comida rápida, em inglês) é feito justamente para a produção em larga escala, porém sem o mínimo de qualidade, porque será que ninguém tinha questionado isso ainda? Seria o fato de não ter o seu lanche cuspido como dizem depois de ter feita a reclamação ou algo semelhante?

Os funcionários que se cuidem, pois é direito do consumidor solicitar a entrada na cozinha para verificar como o seu lanche é manipulado e servido. Além disso, a legislação também estabelece punição para a empresa que impedir a visitação do cliente. E se houver algum impedimento de conhecer a cozinha, o cliente pode denunciar o estabelecimento. Como diria aquele ditado: "Quem tem pressa come cru", até porque com boa vontade tudo é possível, tanto é que o resultado parece ter sido bastante positivo.



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06 setembro, 2013

Provocação: Porta dos Fundos x Peixe Urbano

Até pouco tempo, fazer algum tipo de piada com marca ou produto, era uma pedida certa de receber um processo. Com o passar do tempo, alguns empresários perceberam que essa não seria uma boa estratégia e que ali havia uma oportunidade bastante interessante para se comunicar com seus fiéis consumidores.



Além disso, com a velocidade que as informações correm pela internet, os consumidores conquistaram a possibilidade de terem a sua própria voz. Um exemplo disso é a esquete mais recente do canal Porta dos Fundos que faz uma provocação ao site brasileiro de compras coletivas Peixe Urbano destinado para serviços locais.

Ora, tudo indica ser aquela tática já conhecida no meio publicitário: A gente levanta e você corta, ou seja, tudo possivelmente planejado por ambos, o que não tira o seu mérito oportuno de viralização do conteúdo. E se não bastasse, até a cerveja Devassa entrou na dança para pegar carona.

Mas deixando esse fato de lado, o ponto que queremos chegar é o seguinte: É possível observar que a maioria dos veículos de comunicação tendem a seguir pelo mesmo fluxo sem mostrar o que de fato realmente aconteceu sem nenhuma sensatez e clareza, até porque qual marca teria coragem de ser autêntica e ainda mostrar os valores e/ou princípios reais que tanto gostam de frisar em eventos de marketing digital que isto está em seu DNA?

Diante disso, podemos citar novamente o experimento de psicologia Ascensor para notar através de uma visão mais ampla, o poder que a influência social exerce não somente com pessoas, mas também entre as marcas, onde as reações dos consumidores funcionam como verdadeiros espelhos para que os veículos de comunicação possam fazer algum embasamento, sem haver qualquer tipo de contestação, ou seja, se o público falou, tá falado.



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