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09 setembro, 2024

Por que agora todos precisam de legendas?

Vamos imaginar o seguinte cenário: Você escolheu algo para assistir e, de repente, alguém diz uma fala tão ininteligível que você tem que se esforçar para tentar entender o que estava sendo dito, e então, para suprir essa demanda da curiosidade, você tenta voltar a cena para escutar esse diálogo novamente.

Acontece que isso é mais comum do que imaginamos, porém, nem sempre foi desta forma. Antigamente, os microfones eram grandes, volumosos, havia dificuldades nas gravações de som e os defeitos eram mais perceptíveis. Não importa quantos atores havia em uma determianda cena, todo som era gravado em somente uma única faixa. Por isso, os artistas tinham que estar constantemente focados e olhando para um ângulo específico para que suas palavras pudessem ser captadas, caso contrário, isso aconteceria.

Hoje em dia, os microfones foram aprimorados, ficaram menores e os fios foram eliminados. Desta forma, os microfones permitiram que os atores pudessem ser mais espontâneos em suas performances. E parece que a indústria sabe disso e conhece esse tipo de comportamento, até porque os dispositivos atuais vêm com todos os tipos de configurações integrados nos aparelhos.

Mas por que tantos de nós temos a percepção que precisamos de estímulo constante de legendas para entender o diálogo nas coisas que assistimos? A explicação para este fenômeno moderno pode estar na maior retenção da atenção do que está sendo visto diante das telas em relação as nossas tarefas diárias simultâneas ou ruídos externos do cotidiano. E por estar atento as legendas, a qualidade na visualização no geral diminui simplesmente por existir algo escrito, pois nosso rastreamento ocular demora um pouco mais para encontrar tais informações na tela, o que seria diferente se fosse dublado.

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04 março, 2024

O segredo do excelente design por Tony Fadell

Como seres humanos, nos acostumamos com o jeito como as coisas são muito rápido. No entanto, para os designers, a forma como as coisas estão é uma oportunidade. Será que as coisas poderiam ser melhores? Como? Nesta palestra, o designer Tony Fadell compartilha algumas de suas experiências com o público.

E como todo designer, sua função é se manter atento com um olhar apurado para tentar melhorá-las. Ele acredita na ideia de criar uma oportunidade para nós mesmos corrigirmos um problema que pode não ser perceptível em nossas vidas mundanas, mas que é muito importante identificar para uma melhor qualidade de vida. Ele acredita que o processo começará com o simples ato de observar.

Isso porque o design e o seu processo geralmente resultam de uma atitude curiosa e intrusiva, pois o que diferencia entre os arquitetos e designers é que não apenas vemos e sim notamos as pequenas coisas ao nosso redor com atenção aos detalhes, nas cores, formas, sons, nos cheiros, no estilo de vida e em muitas coisas que poderiam facilmente passar despercebidas.

Assim, os nossos cérebros codificam as coisas cotidianas que fazemos em hábitos para que possamos liberar espaço e aprender coisas novas. A arte de olhar é compreender o quadro mais amplo e encontrar a solução como um todo. Quanto mais estamos expostos a algo, mais nos acostumamos. Portanto, se quisermos mudar algo e criar uma versão melhor do produto para facilitar a vida, é neste momento que a arte de desaprender se torna útil. Aproveite para ativar as legendas em português no vídeo abaixo.

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02 março, 2022

A arte da atenção por Wendy MacNaughton

Cada um de nós desenhávamos quando éramos pequenos. Em um convite para desacelerar e olhar o mundo ao seu redor, a ilustradora Wendy MacNaughton nos mostra como o desenho pode desencadear conexões profundamente humanas e autênticas. Está pronto? Pegue um lápis e junte-se nesta palestra no TED.

Nele, a ilustradora revela um pequeno truque para que possamos reprogramar o cérebro com o objetivo de voltar a observar, ou seja, fazer algo que as pessoas fazem raramente, um contato olho no olho com alguém, sem se esquivar. Além disso, ela diz que estudos mostram que desenhar é uma das maneiras mais eficazes para as crianças processarem as suas emoções, inclusive traumas, isso porque desenhar nos ajuda a falar sobre coisas difíceis.

Aliás, hoje em dia temos tanta informação chegando até nós o tempo todo que o cérebro literalmente não consegue processar, e acabamos preenchendo o mundo com padrões. Muito do que vemos são nossas próprias expectativas. Ao final, ela diz que depois dos últimos anos que tivemos, acha que todos precisam de uma chance de observar atentamente uns aos outros e nós mesmos, e de dizermos sobre o que vemos.

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12 maio, 2015

Carros de bate-bate conscientizam motoristas

Se você é um bom observador irá perceber que as campanhas publicitárias de conscientização sobre o uso de celulares ao volante ou até mesmo quando elas estão andando a pé são recorrentes aqui. Isso porque tanto os motoristas quanto pedestres estão cada vez mais distraídos através dos seus dispositivos móveis.


Aliás, você sabia que utilizar o celular enquanto está ao volante as chances de acontecer algum tipo de acidente aumentam em 400%? Pois é, a falta de atenção das pessoas que estão sempre conectadas nunca esteve tão em alta. O resultado disso é a falta de concentração em realizar apenas uma única atividade de cada vez, até porque ser multitarefa não é produtivo, pois nosso cérebro coloca a atenção em apenas uma atividade para ter um desempenho mais eficiente.

Neste sentido, visando conscientizar os motoristas sobre o uso de celulares ao volante, além de mostrar as consequências que isso pode acontecer se você resolver utilizar o aparelho enquanto dirige, a agência Havas Worldwide, de Portugal, criou uma campanha bem-humorada chamada "Bumper Case" para PRP (Prevenção Rodoviária Portuguesa) em um parque de diversão com o intuito de mostrar o quanto pode ser perigoso dirigir e usar o celular ao mesmo tempo. A ideia foi esconder os smartphones sob os assentos dos carros de bate-bate. Porém, em um determinado momento, os celulares começam a tocar, tirando totalmente a atenção deles. O resultado acaba sendo inevitável, fazendo com que os motoristas perdessem a atenção e se chocassem contra os carros de outras pessoas. Bom, ainda bem que pelo menos isso tudo era apenas uma brincadeira, até porque se fosse realidade mesmo seria outra história, não é mesmo?


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04 março, 2015

Você não pode pular este comercial da Geico

Com o enorme volume de mensagens e estímulos que somos expostos no dia a dia, vivemos o dilema da escolha de qual informação será aceita e aquela que será ignorada. Neste contexto, as pessoas estão cada vez mais seletivas e precisando confiar em seus filtros e/ou recomendações de outros para ficar informado.



Pensando nisso, a agência The Martin Agency criou uma campanha digital intitulada "Unskippable" para a seguradora de automóveis americana da Geico usando apenas os primeiros 5 segundos para transmitir a mensagem e o restante do tempo foi utilizado para fazer algo inesperado, visando evitar que as pessoas pulem o anúncio e consuma o seu conteúdo preferido sem interrupções. Ao final, a campanha fecha com a mensagem: "Você não pode pular este anúncio, porque ele já acabou"

Entretanto, algumas marcas já perceberam que é difícil lutar pela atenção no Youtube. Um exemplo disso é o caso recente de uma grande marca de refrigerantes que decidiu inserir comerciais de cinco segundos sem aquele famoso botão de "skip" (pular), enfatizando o real desejo de consumir a bebida através do barulho quando abrimos a garrafa, além de usar o seu som característico que mesmo sem olhar, você já conhece de qual marca se trata. Ora, entre momentos apropriados, necessidades e expectativas, o que vale mais além da experiência desta lógica do consumo é ter valores que sejam condizentes com a marca.


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03 março, 2014

Uma lição para toda vida entre pai e seu filho

Se por um lado a paciência é uma das virtudes mais valorizadas pela sociedade, por outro, também acaba sendo cada vez mais rara nos dias atuais devido a pressa do dia a dia, por exemplo, no trânsito, em uma fila do banco, na convivência familiar, nos estudos ou em alguma situação que necessite de mais atenção.



Este é um curta-metragem grego chamado "What is that" (O que é aquilo) feito pela produtora MovieTeller Films em 2007. O objetivo é mostrar como manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma ao longo do tempo, com a finalidade basicamente de manter a tolerância a erros ou fatos indesejados. A paciência também é a capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa e de se libertar da ansiedade.

Tudo começa quando um pai está sentado no banco da praça com o seu filho. De repente, um pássaro pousa perto deles e o seu pai faz uma pergunta sobre o que é aquilo e o filho responde impacientemente. Após isso, inesperadamente o seu pai se levanta, pega um caderno e dá ao seu filho para ele ler um pequeno trecho de quando o seu filho tinha apenas 3 anos de idade. Confira a reflexão no vídeo abaixo.



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