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19 abril, 2021

Uma conversa com o futurista Gerd Leonhard

Nesta conversa com o seu produtor gravada na sua sala em Zurique, na Suíça, o futurista Gerd Leonhard reflete sobre o tema do seu próximo filme intitulado "O bom futuro", além de responder diversas questões. Que tipo de método devo usar para encontrar as principais previsões e como posso "voltar do futuro"? 


Porque o futuro é uma mentalidade e não um período de tempo? Porque estamos no ponto de inflexão da mudança exponencial? Porque é que o agora é tão diferente e porque é que os próximos 10 anos nos trarão mais mudanças do que os 100 anos anteriores? Quem definirá o que é realmente bom? Como vamos chegar a um acordo sobre como projetar "o bom futuro"? Se o capitalismo como o conhecemos é impróprio para o futuro que nos falta, quais são as alternativas? 

O futuro é pré-determinado? A liberdade pessoal será afetada como resultado das medidas de emergência da Covid-19? Como seria um bom futuro se não fosse distopia? Como transformar a crise climática numa oportunidade econômica? A tecnologia levará a mais isolamento social ou a relacionamento mais íntimos? O futuro não é algo que simplesmente cai sobre nós; é algo que criamos, todos os dias, por ação ou por inação. O futuro é nosso para ganhar ou perder. Teremos todas as ferramentas, mas teremos o "télos" (em grego, propósito)? Como diria o futurista norte-americano Alvin Toffler: "Os analfabetos do futuro não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender".


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06 junho, 2020

Como reconhecer a distopia por Alex Gendler

Você já imaginou um mundo ideal sem guerras, pobreza ou crimes? Se sim, você não está sozinho. Platão pensou em uma república governada por filósofos e por toda história grupos tentaram construir o paraíso na Terra. As tecnologias industriais prometeram libertar os trabalhadores e os confinaram em fábricas.


Enquanto isso, os donos ficaram mais ricos que reis. Em "Admirável mundo novo", de Aldous Huxley, os cidadãos são geneticamente modificados e condicionados para seus papéis sociais. Embora a propaganda e as drogas mantenham todos felizes, fica claro que um elemento humano crucial é perdido. Porém, as distopias mais conhecidas não foram imaginárias.

O romance "We", de Yevgeny Zamyatin, narra um futuro onde liberdade e individualidade são eliminadas. Banido na União Soviética, o livro inspirou autores como George Orwell que atuou na linha de frente contra o fascismo e o comunismo. Enquanto "A revolução dos bichos" satiriza o regime soviético, o clássico "1984" critica o totalitarismo, a mídia e a linguagem. Nos EUA, "It can't happen here", de Sinclair Lewis, mostra o quão fácil a democracia cede lugar ao fascismo. 

Após a segunda guerra, autores questionaram o que tecnologias como a energia atômica, viagem espacial e inteligência artificial representavam para a humanidade. Opondo-se à crença popular de progresso, a ficção científica distópica alcançou filmes, histórias em quadrinhos e jogos. As distopias atuais continuam a refletir as angustias modernas sobre desigualdade, mudança climática, poder dos governos e epidemias globais. No fundo, as distopias são alertas sobre a ideia de que a humanidade pode ser moldada em uma forma ideal. Agora, pense de novo no mundo perfeito que você imaginou e no que seria preciso para obtê-lo. Como as pessoas cooperariam? E como garantir que isso dure? Esse mundo ainda parece perfeito?


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26 maio, 2020

O futuro para a realidade: A distopia na China

O século XXI proporcionou uma profunda mudança em nossos hábitos. O avanço tecnológico aumentou a facilidade e conveniência com as quais realizamos as mais diversas tarefas do dia a dia. Porém, sendo a tecnologia uma ferramenta, pode ser usada para promover a liberdade ou a escravidão de uma sociedade.


Hoje, líderes políticos que compreendam o estado da arte da tecnologia tem em mãos ferramentas de controle muito superiores às usadas pelos maiores ditadores da história. Em particular, a China tem feito um grande esforço para se tornar a pioneira nesta arte, produzindo mecanismos de controle e vigilância que alguns políticos jamais seriam capazes de sequer conceber.

No ocidente, as primeiras denúncias sobre o sistema chinês de crédito social vieram de fontes pouco conhecidas. Isto gerou um certo grau de desconfiança que, em parte, nos permitia ignorar o problema e evitar ter que encarar a realidade nos dias atuais. Hoje, já não é possível ignorá-lo: o sistema está sendo colocado em prática com vários programas de monitoramento e silenciando a liberdade de expressão.

Diante disso, surgem algumas questões: Se o governo chinês está disposto a usar este mecanismo para dizer o que as pessoas devem fazer sem a liberdade de escolha, com qual interesse ele buscará trazer estas tecnologias também para outros países, incluindo o Brasil? Até que ponto nossos representantes na política compreendem estas restrições? E como o presidente do Brasil deverá lidar com esta situação, em um país profundamente ligado à China, do ponto de vista comercial? Confira o documentário no vídeo abaixo.


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30 dezembro, 2019

Distopia para pessoas clicarem nos anúncios

Estamos construindo uma distopia movida a inteligência artificial, diz a sociologista Zeynep Tufekci. Na palestra no TED, ela detalha como os mesmos algoritmos de empresas de tecnologia que são usados para induzir cliques em anúncios também são utilizados para organizar informações políticas e sociais.


Ela diz que as máquinas nem são a verdadeira ameaça. O que precisamos entender é como os poderosos podem usar a inteligência artificial para nos controlar, manipular de formas novas, às vezes ocultas, sutis e inesperadas. E complementa dizendo que muita desta tecnologia que ameaça nossa liberdade e dignidade num futuro a curto prazo está sendo desenvolvida por empresas que estão no negócio de captura e venda de nossos dados e atenção para anunciantes e grandes companhias.

Além disso, ela mostra alguns exemplos de como algoritmos podem inferir facilmente ao entender nossas fraquezas, identificar sua etnia, posição religiosa e também política, traços de personalidade, inteligência, felicidade, uso de substâncias viciantes, separação dos pais, idade e gênero somente a partir das curtidas no Facebook ou também combinar você com seus dados fora da rede, podendo ser qualquer coisa, desde seus registros financeiros ou talvez através do seu histórico de navegação. Neste sentido, a palestrante questiona se estamos construindo uma infraestrutura de vigilância autoritária só para que as pessoas cliquem em anúncios. Confira a palestra completa no vídeo abaixo.



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